A Ponte de Cempasúchil
Uma história de tradição, reconciliação e amor eterno no coração do Día de los Muertos.
Capítulo 1: O Retorno de Xóchitl
Em San Miguel Xocotlán, os preparativos para o Día de los Muertos enchiam o ar com aromas de copal, pão dos mortos e flores de cempasúchil.
Xóchitl, uma jovem artesã, guardava a dor da perda de sua avó, Doña Esperanza, falecida há dez anos. Sentindo que sua avó nunca voltara, ela decide fazer algo diferente:
"Avó, se você está perdida, que essas flores te guiem até mim."
E espalha um caminho dourado de cempasúchil do cemitério até sua casa.
Capítulo 2: O Mistério do Cemitério
Durante a noite, as velas se apagam sozinhas. Os moradores sentem os espíritos inquietos.
Xóchitl segue seu caminho até o cemitério e encontra uma figura envolta em luz: Doña Esperanza.
"Algo me impede de cruzar a ponte de flores. Uma sombra me detém."
Se ela não atravessar antes do amanhecer, ficará presa entre os mundos.
Capítulo 3: A Sombra que Separa os Mundos
Na biblioteca local, Don Rafael revela:
"Corações cheios de mágoa não atravessam a ponte. Somente o perdão liberta."
Xóchitl se lembra: sua avó morreu brigada com o irmão, Tio Mateo.
Capítulo 4: A Reconciliação dos Espíritos
Xóchitl convence Mateo a reconciliar-se. Eles vão juntos ao cemitério. Com a voz embargada, ele pede perdão:
"Perdoe-me, Esperanza. Eu te amo."
As flores brilham, o vento aquece. Esperanza sorri.
"Agora posso seguir em paz."
Epílogo: A Festa dos que Voltam
Na manhã seguinte, as velas ardem firmes e os corações estão leves. Xóchitl sente a presença da avó.
Sua história torna-se lenda, ensinando que o Día de los Muertos é também um tempo de cura.
Sob o céu dourado de cempasúchil, vivos e mortos dançaram juntos mais uma vez.
Você acredita que o amor ultrapassa mundos?
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