O Enigma da Cidade Submersa
Uma história de ficção histórica, mistério e aventura
Prólogo: O Chamado das Águas
O lago Parima, nas profundezas da Amazônia, sempre foi envolto em lendas. Os indígenas falavam de uma cidade dourada que afundou após uma maldição ancestral, enquanto os colonizadores espanhóis buscavam em vão o El Dorado nas águas turvas. Séculos depois, o jovem arqueólogo Eduardo Monteiro se viu diante de um mapa desbotado, herdado de seu avô, que indicava coordenadas precisas para algo inexplicável no fundo do lago.
Determinado a desvendar o mistério, Eduardo reuniu uma equipe de mergulhadores e historiadores. O que ele não sabia era que, ao adentrar aquelas ruínas submersas, despertaria segredos que desafiavam a própria história da humanidade.
Capítulo 1: As Ruínas que o Tempo Esqueceu
O primeiro mergulho foi como entrar em um sonho. A água escura filtrou os raios de sol, iluminando vagamente estruturas de pedra cobertas por séculos de sedimentos. Arcos, colunas e hieróglifos estranhos adornavam as paredes de uma civilização que não correspondia a nenhum registro conhecido.
— "Isso não é inca, nem maia… nem nada que eu já tenha visto", murmurou Eduardo, gravando cada detalhe.
Entre as ruínas, um artefato chamou sua atenção: um disco de metal com símbolos celestes. Ao tocá-lo, uma imagem projetou-se na água—um mapa estelar mostrando constelações em uma configuração que só existiu há 12 mil anos.
Capítulo 2: A Civilização Perdida
De volta à superfície, a equipe discutia as implicações.
— "Se essa cidade é tão antiga, quem a construiu? E por que afundou?", questionou Sofia, a linguista do grupo.
Os textos nas paredes falavam de "Os Primeiros", seres que vieram das estrelas e ensinaram aos humanos os segredos da agricultura, da astronomia e da escrita. Mas algo os fez partir—ou foram forçados a ir.
Enquanto isso, Eduardo começou a ter sonhos vívidos: visões de uma grande torre emitindo um feixe de luz para o céu, seguido por um dilúvio catastrófico.
Capítulo 3: A Maldição do Lago
Nas noites seguintes, membros da equipe relataram vozes sussurrantes vindas da água. Um dos mergulhadores desapareceu sem deixar rastros, e os equipamentos falhavam sem explicação.
— "Não estamos sozinhos aqui", disse Carlos, o mergulhador mais experiente, seus olhos cheios de temor.
Eduardo percebeu que a cidade não estava abandonada. Algo—ou alguém—ainda guardava seus segredos.
Capítulo 4: A Verdade Sob as Águas
Ao decifrar os últimos hieróglifos, Eduardo descobriu a verdade: a cidade era um portal, construído por uma civilização avançada que previu sua própria destruição. O disco de metal era uma chave, capaz de reativar a tecnologia perdida.
Mas um grupo sombrio, a Ordem do Véu, também buscava o artefato—e estava disposto a matar para obtê-lo.
Epílogo: O Despertar
Num confronto final nas ruínas, Eduardo ativou o dispositivo. A água se iluminou, revelando uma passagem para uma câmara oculta. Lá, encontrou registros que reescreviam a história: a humanidade não evoluiu sozinha.
Mas com esse conhecimento veio uma escolha: revelar a verdade ao mundo ou selá-la novamente nas profundezas.
Enquanto o sol se punha sobre o lago Parima, Eduardo fez sua decisão—e as águas se fecharam sobre os segredos da cidade submersa, pelo menos por enquanto.
Fim (ou será apenas o começo?)
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