O Sábado Mais Louco da Minha Vida
Capítulo 1: O Despertar do Caos
Era um sábado de manhã, e eu, Carlos Alberto da Silva (mais conhecido como "Cabeção" por causa da minha incrível habilidade de bater a cabeça em tudo), tinha grandes planos: dormir até meio-dia.
Mas o universo tinha outros planos.
Às 7:03 da manhã, um barulho estrondoso me acordou. Era o meu vizinho, Seu Oswaldo, tentando consertar o carro com um martelo. Literalmente.
— TÁ FUNCIONANDO, NÃO TÁ?! — ele gritou, após mais uma martelada no motor.
O carro, é claro, não ligou. Mas meu sono, esse foi pro espaço.
Capítulo 2: A Batalha do Café
Decidi que pelo menos tomaria um café reforçado. Fui até a cozinha, coloquei a água pra ferver e, enquanto esperava, resolvi dar uma olhada no WhatsApp.
Erro fatal.
Quando voltei a prestar atenção, a água tinha evaporado toda, e a panela estava vermelha. Desliguei o fogão e, na pressa, derrubei o pote de café no chão.
— TÁ, MAS PELO MENOS DÁ PRA SALVAR UM POUCO… — pensei, tentando recolher os grãos com uma colher.
Foi aí que meu cachorro, Biscoito (um vira-lata esperto que só faz merda), decidiu que aquilo era buffet livre e comeu metade do café do chão.
— NÃÃÃO, BISCOITO! ISSO FAZ MAL!
Ele me olhou, deu uma fungada e saiu correndo pela casa, totalmente ligadão, derrubando tudo pela frente.
Capítulo 3: A Saga do Mercado
Sem café e com um cachorro agora hiperativo, decidi que precisava ir ao mercado. Cheguei lá e peguei um carrinho com a roda torta, que fazia um barulho de "CLUNK-CLUNK-CLUNK" a cada passo.
— Ótimo, agora todo mundo sabe que eu tô chegando — pensei, enquanto uma senhora me olhava com cara de "esse jovem não tem mais respeito?".
Na fila do caixa, percebi que tinha pego:
3 pacotes de bolacha, sendo que só queria 1.
Leite desnatado (eu odeio leite desnatado).
E um pacote de fraldas (nem tenho filhos).
— Ah, vai que um dia eu preciso… — justifiquei, só pra não ter que voltar e pegar as coisas certas.
Capítulo 4: O Almoço Desastroso
Voltei pra casa e resolvi fazer macarrão instantâneo, porque cozinhar é para os fortes. Enchi a panela de água, coloquei no fogo e fui ver um vídeo no YouTube.
Três vídeos depois, lembrei que tinha algo no fogão.
Corri pra cozinha e a água tinha evaporado de novo. Dessa vez, o macarrão estava grudado no fundo da panela, formando uma placa de plástico amarelo.
— Tá, mas se eu colocar mais água…
Resultado: sopa de macarrão borrachudo.
Capítulo 5: A Tentativa de Descanso
Depois desse almoço duvidoso, decidi deitar no sofá pra assistir TV. Só que o controle não funcionava. Troquei as pilhas, bati ele na mão, gritei "FUNCIONA, DROGA!"… Nada.
Foi aí que percebi que estava usando o controle do ar-condicionado.
Capítulo 6: A Noite que Não Podia Piorar (Mas Piorou)
À noite, resolvi sair com os amigos. Cheguei no bar e, ao me sentar, a cadeira quebrou.
— É impressão minha ou você tá mais pesado? — perguntou meu amigo Ricardo.
— Não, é a cadeira que é fraca mesmo! — respondi, indignado.
Pedimos uma rodada de cervejas, e o garçom trouxe cerveja sem álcool.
— A gente não pediu sem álcool!
— Ah, é que tá na promoção…
— NÃO IMPORTA!
No fim, riamos da desgraça alheia (a minha), e o sábado terminou como começou: um caos total.
Moral da História: Se um dia você achar que seu sábado tá ruim, lembre-se: pelo menos você não é o Cabeção.
FIM.
(Ou será que não? Amanhã é domingo…)
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