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A Colônia Perdida

O Fogo da Vingança Eterna

O Fogo da Vingança Eterna


Em um futuro próximo, onde as fronteiras entre governos e corporações multinacionais se tornaram indistintas, a justiça era um ideal esquecido, e o poder residia apenas nas mãos dos mais ricos e influentes. Nesse cenário distópico, surge a figura de um homem cuja sede de vingança desafia qualquer sistema, qualquer autoridade, qualquer regra. Seu nome era Viktor Draegon.


Viktor cresceu nas ruas destruídas de um mundo dividido pela ganância. Sua infância foi roubada por corporações que monopolizavam recursos vitais, enquanto governos corruptos assistiam à desgraça de seus cidadãos, enriquecendo com contratos militares e vendendo o futuro da humanidade para os interesses corporativos. Viktor assistiu à morte lenta de sua família, vítimas de doenças que poderiam ter sido facilmente curadas, mas cujo tratamento era inacessível para quem não pertencia à elite.


Sua juventude foi marcada pela raiva e pelo desejo insaciável de justiça. Viktor não se tornou um criminoso comum; ele se transformou em uma sombra implacável, uma força que os poderosos temiam. Durante anos, ele desafiou todas as tentativas das autoridades nacionais e internacionais de contê-lo. Ele caçava CEOs corruptos, generais que vendiam armas para rebeldes, e políticos que negociavam a miséria de seus eleitores por privilégios pessoais. O crime, as leis, as forças militares – nada era páreo para sua astúcia e brutalidade.


Os boatos sobre Viktor cresceram como lendas urbanas. Alguns diziam que ele tinha uma rede global de hackers, mercenários e dissidentes; outros acreditavam que ele era apenas um homem comum, cujo ódio o tornava invencível. A verdade, porém, era muito mais complexa: Viktor havia treinado sua mente e corpo ao extremo, aprendendo com mestres de artes marciais, sobreviventes de guerras civis, e os hackers mais brilhantes da deep web. Ele não tinha aliados fixos, mas inspirava lealdade nos marginalizados, que o viam como o último símbolo de resistência.


Certo dia, Viktor decidiu atacar um dos maiores conglomerados globais, a Terracorp, uma empresa que controlava vastos recursos naturais e tinha exércitos particulares para proteger suas operações. Ele destruiu, em questão de semanas, três das principais bases da Terracorp, sequestrando dados cruciais sobre os planos secretos da empresa de manipular eleições e instigar guerras para lucro próprio. Nenhuma força policial, nem mesmo a Interpol ou a ONU, foi capaz de detê-lo.


Diante de sua crescente notoriedade, líderes internacionais e corporações poderosas começaram a se unir contra Viktor. Eles formaram uma coalizão de forças de elite, com o objetivo de caçá-lo e eliminá-lo de uma vez por todas. Uma caçada global começou, envolvendo satélites de vigilância, drones armados, tropas especiais e espiões corporativos. Viktor, no entanto, era sempre um passo à frente, movendo-se entre as sombras, infiltrando-se nos sistemas que o caçavam e os sabotando de dentro.


No entanto, o que poucos sabiam é que a sede de vingança de Viktor ia além das injustiças que havia sofrido pessoalmente. Ele havia descoberto, em suas incursões, a existência de um plano muito maior – um plano que afetava toda a humanidade. As corporações mais poderosas do mundo, em conluio com líderes políticos corruptos, estavam silenciosamente implementando uma política de controle populacional. Eles planejavam reduzir drasticamente a população mundial através de guerras, pandemias e controle de recursos vitais. O objetivo? Criar uma nova ordem mundial em que apenas os mais ricos e poderosos sobreviveriam, governando uma Terra esvaziada de seu caos.


Quando Viktor percebeu a extensão dessa conspiração, sua vingança deixou de ser apenas pessoal. Ele viu sua missão como a última chance de impedir a destruição total da liberdade e dignidade humanas. Usando as informações que roubara, Viktor começou a vazar os dados para o público. Seus ataques ficaram cada vez mais ousados, expondo líderes globais e CEOs como verdadeiros arquitetos do apocalipse iminente.


Enquanto o mundo mergulhava no caos, com protestos, revoltas e colapsos econômicos ocorrendo em várias nações, Viktor continuava sua jornada implacável. Ele sabia que, no fundo, não poderia salvar o mundo sozinho – mas poderia garantir que os responsáveis por tanta injustiça não sairiam impunes.


Os dias de Viktor Draegon estavam contados. Ele sabia disso. Sua sede de vingança o levaria inevitavelmente ao sacrifício final. Mas para ele, isso não importava. Ele havia se tornado algo maior do que um homem em busca de justiça. Ele era uma lenda viva, uma força imortal, um símbolo de resistência contra a tirania.


Os poderosos continuaram tentando capturá-lo, enviando esquadrões de elite e assassinos contratados, mas Viktor parecia ser inatingível. Ele se tornara um fantasma, uma figura mítica, aparecendo onde menos esperavam e desaparecendo antes que pudessem reagir. Cada golpe que ele desferia contra as estruturas de poder mundiais enfraquecia seus inimigos, expondo-os à ira das massas.


No entanto, a coalizão que o perseguia não desistiria facilmente. Eles lançaram uma última tentativa de contê-lo: uma operação massiva, mobilizando forças armadas de diferentes nações, usando tecnologia de ponta para rastrear seus movimentos. Mas, ao final de tudo, Viktor Draegon não foi derrotado em combate, nem capturado. Ele simplesmente desapareceu.


Alguns dizem que Viktor morreu nas montanhas do Tibete, isolado, mas satisfeito por ter inspirado a queda dos tiranos. Outros acreditam que ele se misturou à população comum, aguardando o momento certo para ressurgir quando a humanidade mais precisasse dele. 


Mas uma coisa é certa: sua sede de vingança, sua luta implacável contra a injustiça, se tornou uma fagulha de esperança para todos aqueles que foram oprimidos. A lenda de Viktor Draegon perduraria através dos tempos, lembrando o mundo que, por mais poderosos que sejam os sistemas, sempre haverá aqueles dispostos a lutar até o último suspiro.


E assim, sua história continua, nas sombras, nos corações daqueles que ainda acreditam em um futuro livre. 

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