Street Fighter II: O Torneio das Sombras
Uma história de ficção de aventura e fantasia inspirada no universo de Street Fighter II
Prólogo: O Chamado
O vento cortante das montanhas do Nepal soprava forte, levando consigo folhas secas e segredos antigos. No alto de um templo abandonado, Dhalsim meditava em silêncio, suas preces ecoando nas paredes de pedra. De repente, uma visão perturbadora invadiu sua mente: sombras se espalhando pelo mundo, corrompendo os guerreiros mais fortes. Algo maligno estava se movendo nos bastidores do próximo torneio Street Fighter.
Enquanto isso, em diferentes cantos do globo, os lutadores começaram a receber um convite diferente—não assinado pela Shadaloo, mas marcado com um símbolo ancestral, uma espiral negra. Ryu, sempre em busca de desafios para testar seu Hadou, sentiu uma energia estranha no papel. Chun-Li, investigando os crimes da Shadaloo, desconfiou imediatamente. E Bison? Ele não havia enviado aquilo.
Alguém—ou algo—estava reunindo os lutadores para um jogo muito mais perigoso.
Capítulo 1: A Primeira Luta
O local do torneio era uma ilha desconhecida, não registrada em nenhum mapa. Quando os lutadores chegaram, encontraram uma arena cercada por estátuas de guerreiros antigos, seus rostos desgastados pelo tempo, mas seus olhos pareciam seguir cada movimento.
Ken e Ryu se enfrentaram na primeira batalha, mas algo estava errado. O ar estava pesado, e os golpes deles ecoavam de maneira estranha, como se a própria ilha estivesse absorvendo sua energia. Quando Ryu lançou um Hadouken, por um breve instante, a esfera de energia ficou negra antes de se dissipar.
Chun-Li observava de longe, seus instintos a alertando. "Isso não é um torneio normal", ela pensou. "É uma armadilha."
Capítulo 2: A Corrupção
Na noite seguinte, Guile desapareceu. Quando foi encontrado, seus olhos estavam vazios, e seu corpo movia-se como um fantoche. Ele atacou sem hesitar, seus golpes carregados com uma energia sombria.
"Ele está possuído!", gritou Cammy, desviando de um ataque brutal.
Os lutadores perceberam que a ilha não era apenas um palco—era uma entidade viva, alimentando-se de sua força e corrompendo-os um por um. Dhalsim explicou o que havia visto em sua visão: um antigo demônio do combate, aprisionado há séculos, agora despertado pela energia dos melhores guerreiros do mundo.
Capítulo 3: A Aliança Improvável
Com Bison também desaparecido (ou será que ele estava por trás disso desde o início?), os lutadores tiveram que fazer o impensável: unir-se. Vega, normalmente um assassino solitário, viu sua vaidade ameaçada pela escuridão. Balrog, que só queria dinheiro, percebeu que não adiantaria nada se ele não fosse mais ele mesmo.
Ryu propôs um plano: enfrentar o núcleo da ilha, onde o demônio residia. Mas para isso, precisariam lutar contra versões corrompidas de si mesmos—e pior, contra amigos que já haviam caído.
Capítulo 4: O Confronto Final
No coração da ilha, uma criatura feita de pura escuridão os aguardava, rodeada pelos lutadores controlados. O demônio riu, sua voz ecoando como mil batalhas perdidas.
"Vocês alimentaram minha volta. Agora, serão meus campeões."
Chun-Li não hesitou. "Nunca!" Ela desferiu um Kikouken puro, iluminando a escuridão por um momento. Foi o suficiente. Ryu e Ken atacaram juntos, seus Hadoukens fundindo-se em uma explosão de luz. Dhalsim usou seu Yoga Flame para purificar os corpos dos amigos possuídos.
Um por um, os lutadores caíram, exaustos, mas a escuridão ainda resistia. Foi então que E. Honda, o último a ser corrompido, usou sua força restante para segurar o demônio, dando a Zangief a abertura para um piledriver final.
A ilha tremeu, começando a desmoronar. Os guerreiros fugiram, levando consigo os que haviam sido salvos.
Epílogo: O Preço da Vitória
De volta ao mundo real, os lutadores se dispersaram, cada um carregando as cicatrizes daquela batalha. Ryu partiu para treinar ainda mais, determinado a nunca ser corrompido. Chun-Li prometeu investigar outros cultos sombrios.
E em algum lugar, em uma taverna distante, um homem misterioso observava um novo convite com a mesma espiral negra.
"Até a próxima", ele sussurrou, antes de desaparecer na noite.
Fim.
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