Amanhecer dos Mortos: Sobrevivência no Caos
Prólogo: O Colapso
O mundo acabou em questão de semanas. Ninguém sabia ao certo como começou—se foi um vírus, uma arma biológica ou algo sobrenatural—mas o resultado era o mesmo: os mortos voltaram à vida, famintos por carne viva. Cidades inteiras foram reduzidas a escombros, governos caíram e a humanidade foi deixada à própria sorte.
Entre os poucos sobreviventes, um grupo diversificado se refugiou em um shopping center abandonado nos arredores de uma metrópole em ruínas. O local, outrora um símbolo do consumismo, tornou-se sua fortaleza improvisada.
Capítulo 1: O Shopping Center
O grupo era composto por:
Ana, uma médica que perdeu toda a família no início do surto.
Ricardo, um ex-policia durão, desiludido com a falha das autoridades.
Clara, uma jovem estudante que se mostrou mais esperta do que muitos adultos.
Marcos, um segurança do shopping que conhecia cada centímetro do prédio.
Eduardo, um empresário arrogante que acreditava que seu dinheiro ainda tinha algum valor.
Eles haviam barricado as entradas, limpos os corredores de zumbis e estabelecido um sistema de sobrevivência. O shopping oferecia tudo: comida nas lojas de departamento, roupas, eletrônicos inúteis agora, e até um pequeno jardim de inverno onde tentavam cultivar vegetais.
Mas a segurança do shopping era ilusória.
Capítulo 2: Ameaças Internas
Conforme as semanas passavam, tensões surgiam. Eduardo insistia em tomar decisões como se ainda fosse o chefe, enquanto Ricardo defendia uma abordagem mais agressiva—saques em áreas vizinhas para garantir suprimentos. Ana tentava manter a paz, mas até ela tinha seus limites.
Clara, a mais jovem, era também a mais observadora. Ela notou que os zumbis ao redor do shopping pareciam estar se agrupando, como se atraídos por algo.
—"Eles estão ficando mais organizados," ela disse certa noite, olhando pela janela reforçada.
—"Não seja ridícula, são só cadáveres ambulantes," Eduardo riu.
Mas ela estava certa.
Capítulo 3: O Primeiro Ataque
Uma manhã, o silêncio foi quebrado por um impacto pesado contra os portões do estacionamento. Dezenas—depois centenas—de zumbis se amontoavam, empurrando, arranhando, batendo.
—"Como eles sabiam que estamos aqui?!" Ana gritou, ajudando a reforçar as barreiras.
—"Alguém deve ter atraído eles," Ricardo olhou para Eduardo, que empalideceu.
—"Eu só fui até o estacionamento ontem! Eles não me viram!"
Era tarde demais para culpas. O shopping estava sob cerco.
Capítulo 4: A Escapatória
Com os zumbis rompendo as defesas, o grupo teve que improvisar um plano de fuga. Marcos sabia de uma passagem de serviço que levava aos telhados, onde talvez pudessem alcançar os carros abandonados.
—"Vamos ter que correr," Ricardo disse, armado até os dentes.
—"E para onde?" Clara perguntou.
—"Qualquer lugar que não seja aqui."
Num ato desesperado, eles correram pelos corredores escuros, ouvindo os gemidos dos mortos atrás deles. Eduardo, em pânico, tropeçou e foi puxado para uma loja escura. Seus gritos duraram pouco.
Capítulo 5: A Estrada
Os sobreviventes restantes alcançaram um caminhão abandonado do lado de fora. Ana assumiu a direção, acelerando pela estrada vazia, mas repleta de perigos.
—"O que fazemos agora?" Clara perguntou, olhando para trás, onde o shopping já era apenas uma silhueta distante.
—"Sobrevivemos," Ricardo respondeu, olhando para o horizonte incerto.
O sol nascia, iluminando um mundo agora dominado pelos mortos. E eles ainda estavam vivos. Por enquanto.
Fim... ou apenas o começo?
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